Avaliativo do JAC J3
ErgonomiaO JAC J3 tem uma direção hidráulica deve agradar qualquer pessoa que paga a mais para não fazer esforço, porém deve chatear aqueles que procuram precisão. Totalmente leve, a direção não tem sistema progressivo e pode até incomodar. O volante conta com regulagem de altura, por meio de uma alavanca dura e que oferece pouca inclinação. Diríamos que o item serve para um leve ajuste.
Tamanho e documento
Com 2,40 m de entre-eixos, o JAC J3 tem uma construção um pouco incômoda para motoristas com altura acima de 1,80 m. Já para pessoas de 1,75 m ele cai como um luva. Por fora, o JAC está longe de ser um grandalhão, com seus 3,96 m ela ainda oferece sensor de estacionamento. Outro detalhe importante é que a sua largura oferece facilidade ao rodar nos grandes centros (largura 1,65 m). Os senões do dr. J3 ficam por conta da volumosa coluna C, que interfere às vezes no ato de entrar ou sair do carro, e da um pouco elevada altura do assento. Ponto positivo para o banco que é bem parecido com o do Chevrolet Agile. Aliás, coincidência ou não, ele foi desenvolvido pela mesma empresa.
Motor
Ao abrir o capô, fomos surpreendidos novamente. O JAC J3 tem algo raro de se encontrar na concorrência, foro térmico de alta qualidade na tampa. Além de o item servir de isolante acústico, ele serve como isolante térmico, resguardando a pintura.
A sigla “VVT” estampada ao mais famoso estilo cromado, imitando a Toyota na “caruda” mesmo, indica que o carro tem comando variável. O hatch chinês leva no cofre um quatro-cilindro com nomenclatura 1,4-litro, de exatos 1.332 cm³, confeccionado em bloco de alumínio e desenvolvido em parceria com a austríaca AVL. Com 108 cv de potência a 6.000 rpm e 138 Nm (14,1 kgfm) de torque a 4.500 rpm, o J3 tem aceleração declarada pelo importador de 0 a 100 km/h em 11,7 s e velocidade máxima de 186 km/h. Pesando 1.060 kg, o modelo consegue ser mais leve que muitos modelos da sua categoria. A relação peso/potência fica marcada em 9,8 kg/cv. Durante a nossa avaliação pôde-se perceber que o JAC J3 é um modelo de bom torque e que oferece boa força no circuito urbano. Com relação de marchas bem curtas ele dá um banho em muito 1,4-litro por aí.
Equipamentos e conforto
Como antecipamos no lançamento, na semana passada, o JAC J3 irá cativar o consumidor por apresentar itens que são caros nos carros nacionais. Por exemplo, ele vem equipado com ar-condicionado (comandos elétricos), direção hidráulica (não progressiva) CD player com 4 alto-falantes e dois Twitter, acionamento elétrico dos vidros e dos retrovisores, faróis com regulagem elétrica de altura do facho e sensor de estacionamento. O único opcional é a pintura metálica, que sai por R$ 990. Os bancos em couro são oferecidos como acessórios pela rede, por um valor sugerido de R$ 1 mil. A pisada no tomate ficou por do comando da luz de indicação da direção. Quase totalmente silenciosa, confesso que fiz algo que me irrita muito nos outros, rodar durante alguns minutos com o pisca ligado.
Grude com o chão
Equipado com pneus Champiro de 185/60 R15, o J3 segura a onda nas curvas e transmite poucas irregularidades a carroceria. O que prejudica um pouco é a elevada altura do carro em relação ao solo. Com amortecedores desenvolvidos pela Hitachi Tokico, o J3 chega a ter um balanço elevado de mais, algo a mais para o conforto e de menos para um toque mais firme. A suspensão dianteira usa o tradicional sistema McPherson e a parte traseira dispõe de sistema independente tipo dual link.
Concorrência e consumo
Com a ideia de vender 35 mil JAC só no primeiro ano, o grupo SHC, de Sergio Habib, deve lançar a versão flexível em combustível já no segundo semestre de 2012. Momento em que o empresário acredita que seja possível conquistar 1% do share nacional. Será que ele consegue? A arma mais forte do JAC J3 é a garantia de seis anos, sendo a tabela dos valores das revisões declarada. Nenhuma fabricante nacional teve essa audácia. Tudo bem que em uma fábrica de larga escala fica mais difícil de monitorar todas unidades vendidas.
Como concorrentes o JAC tem pela frente os hatches equipados e os sedãs compactos. Com o mesmo preço empenhado num J3 você compra facilmente os “peladões” Agile, Fox, Sandero e Fiesta. Veja a avaliação de cada um deles:
- Volkswagen Fox ganha jeito de Polo europeu e câmbio robotizado
- Chevrolet Agile chega custando a partir de R$ 37.708
- Ford Fiesta 1,6 x VW Fox Sportline
- Renault Sandero Vibe, uma série limitada do campeão de vendas
Para finalizar, o JAC acertou o ponteiro, tanto que achei que ele estivesse quebrado ou queimado. Que preconceito, não? Veja como o nosso colunista, Joel Leite, tratou desse assunto na sua coluna: O preço do pioneirismo. Bom, o consumo do J3 no circuito urbano melhorou bem, foi para 12,2 km/l.
Tamanho e documento
Com 2,40 m de entre-eixos, o JAC J3 tem uma construção um pouco incômoda para motoristas com altura acima de 1,80 m. Já para pessoas de 1,75 m ele cai como um luva. Por fora, o JAC está longe de ser um grandalhão, com seus 3,96 m ela ainda oferece sensor de estacionamento. Outro detalhe importante é que a sua largura oferece facilidade ao rodar nos grandes centros (largura 1,65 m). Os senões do dr. J3 ficam por conta da volumosa coluna C, que interfere às vezes no ato de entrar ou sair do carro, e da um pouco elevada altura do assento. Ponto positivo para o banco que é bem parecido com o do Chevrolet Agile. Aliás, coincidência ou não, ele foi desenvolvido pela mesma empresa.
Motor
Ao abrir o capô, fomos surpreendidos novamente. O JAC J3 tem algo raro de se encontrar na concorrência, foro térmico de alta qualidade na tampa. Além de o item servir de isolante acústico, ele serve como isolante térmico, resguardando a pintura.
A sigla “VVT” estampada ao mais famoso estilo cromado, imitando a Toyota na “caruda” mesmo, indica que o carro tem comando variável. O hatch chinês leva no cofre um quatro-cilindro com nomenclatura 1,4-litro, de exatos 1.332 cm³, confeccionado em bloco de alumínio e desenvolvido em parceria com a austríaca AVL. Com 108 cv de potência a 6.000 rpm e 138 Nm (14,1 kgfm) de torque a 4.500 rpm, o J3 tem aceleração declarada pelo importador de 0 a 100 km/h em 11,7 s e velocidade máxima de 186 km/h. Pesando 1.060 kg, o modelo consegue ser mais leve que muitos modelos da sua categoria. A relação peso/potência fica marcada em 9,8 kg/cv. Durante a nossa avaliação pôde-se perceber que o JAC J3 é um modelo de bom torque e que oferece boa força no circuito urbano. Com relação de marchas bem curtas ele dá um banho em muito 1,4-litro por aí.
Equipamentos e conforto
Como antecipamos no lançamento, na semana passada, o JAC J3 irá cativar o consumidor por apresentar itens que são caros nos carros nacionais. Por exemplo, ele vem equipado com ar-condicionado (comandos elétricos), direção hidráulica (não progressiva) CD player com 4 alto-falantes e dois Twitter, acionamento elétrico dos vidros e dos retrovisores, faróis com regulagem elétrica de altura do facho e sensor de estacionamento. O único opcional é a pintura metálica, que sai por R$ 990. Os bancos em couro são oferecidos como acessórios pela rede, por um valor sugerido de R$ 1 mil. A pisada no tomate ficou por do comando da luz de indicação da direção. Quase totalmente silenciosa, confesso que fiz algo que me irrita muito nos outros, rodar durante alguns minutos com o pisca ligado.
Grude com o chão
Equipado com pneus Champiro de 185/60 R15, o J3 segura a onda nas curvas e transmite poucas irregularidades a carroceria. O que prejudica um pouco é a elevada altura do carro em relação ao solo. Com amortecedores desenvolvidos pela Hitachi Tokico, o J3 chega a ter um balanço elevado de mais, algo a mais para o conforto e de menos para um toque mais firme. A suspensão dianteira usa o tradicional sistema McPherson e a parte traseira dispõe de sistema independente tipo dual link.
Concorrência e consumo
Com a ideia de vender 35 mil JAC só no primeiro ano, o grupo SHC, de Sergio Habib, deve lançar a versão flexível em combustível já no segundo semestre de 2012. Momento em que o empresário acredita que seja possível conquistar 1% do share nacional. Será que ele consegue? A arma mais forte do JAC J3 é a garantia de seis anos, sendo a tabela dos valores das revisões declarada. Nenhuma fabricante nacional teve essa audácia. Tudo bem que em uma fábrica de larga escala fica mais difícil de monitorar todas unidades vendidas.
Como concorrentes o JAC tem pela frente os hatches equipados e os sedãs compactos. Com o mesmo preço empenhado num J3 você compra facilmente os “peladões” Agile, Fox, Sandero e Fiesta. Veja a avaliação de cada um deles:
- Volkswagen Fox ganha jeito de Polo europeu e câmbio robotizado
- Chevrolet Agile chega custando a partir de R$ 37.708
- Ford Fiesta 1,6 x VW Fox Sportline
- Renault Sandero Vibe, uma série limitada do campeão de vendas
Para finalizar, o JAC acertou o ponteiro, tanto que achei que ele estivesse quebrado ou queimado. Que preconceito, não? Veja como o nosso colunista, Joel Leite, tratou desse assunto na sua coluna: O preço do pioneirismo. Bom, o consumo do J3 no circuito urbano melhorou bem, foi para 12,2 km/l.
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